domingo, 9 de dezembro de 2007

Faça-se Justiça, Mesmo que Desabem os Céus




Este blogue surge, num enquadramento social e político, em que é premente uma intervenção de ruptura e denúncia, face ao rumo apocalíptico em que opera a classe política, nas demais faixas etárias, nos diversos elencos partidários e associações, por uma Coimbra que se quer credível e decisiva, com sustento numa matriz de valor ideológico.

É esta a convicção, que demove três fundadores que embora ligados a diferentes quadrantes políticos, se unem pelo mesmo ideal democrático a traçar uma bissetriz de demarcação, contra as perversões aparelhísticas e má gestão na divisão de poder, que pautam a triste forma com que se faz política nos dias de hoje.

Passadas três décadas da revolução dos cravos, o clima hoje vivido, um pouco por todas as classes é, em geral, de total alheamento e descrédito, numa dinâmica conformista face às questões que dizem respeito ao todo da nação. Os exemplos não são os melhores; é cada um por sí, auscultando apenas objectivos unipessoais. vejamos:

Temos uma AAC que, em pleno ano de implementação do processo de bolonha, é eleita por apenas 20% do eleitorado;

Uma JS/Coimbra que serve de aparelho estratégico para catapultar corridas aos corpos gerentes da DG/AAC, suspendendo o compromisso programático para com os militantes;

Um PS/Coimbra constantemente referenciado pela comunicação social por questões de natureza criminosa e com representatividade nula nos órgãos de maior instância do partido e no governo;

Uma direita que fugazmente luta pelo seu espaço político dizendo-se invadida por partidos de esquerda;

Uma comunicação social com total liberdade para ser parcial, que gere a sua actividade em função das audiências e onde são interrompidos ex-primeiros-ministros para se falar de futebol.


Creio ser tempo de parar e fazer um exercício de profunda reflexão, quanto ao papel dos partidos e organizações de hoje na sociedade. É urgente mudar os protagonistas, seleccionando-os pelo valor que lhes é conferido e não por questões éticas ou de estratégia aparelhística. É urgente modernizar a mentalidade das pessoas e devolver a esperança ao país.

Só assim, Portugal pode continuar a contar com a Coimbra de que sempre precisou!

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